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AGRONEGÓCIO

Política econômica do agronegócio deve manter protagonismo a despeito do resultado das eleições

Setor se tornou autossuficiente por sua contribuição na economia e conta com expressiva representação política para barrar pautas contra o avanço das operações

08/12/2022 10h17
Por: Saulo Brandão
Fonte: Jovem Pan
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A pouco mais de uma semana antes do segundo turno das eleições de 2022, os candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscam aumentar suas margens de voto ao conquistar apoiadores em diversos setores. Dentro do Congresso Nacional, a Bancada do Agro é uma das mais expressivas e deve se fortalecer na nova legislatura.

Apesar de apoios declarados por algumas organizações e indivíduos, economistas e associações observam que empresas agro buscam mais um projeto de governo que ofereça liberdade para atuar dentro do mercado do que endossar personalidades políticas específicas. O agronegócio brasileiro é um setor muito importante ao PIB e politicamente bem representado, de acordo com co-head de investimentos da Arton Advisors, Raphael Vieira.

 Isso traz uma dificuldade de implementação de qualquer política ou medida que vá contra os interesses do setor.

“É um peso para qualquer novo governo que eventualmente venha atrapalhar o setor. O agronegócio só vem crescendo nos últimos anos. Mesmo tendo mudança brusca de política, é um setor que é muito representativo em inclusão social e é o motor de crescimento do Brasil. Nossa balança comercial positiva se deve ao agro. Um governante teria mais a perder mexendo no setor. Olhamos o mercado há mais de dez anos e ele é muito resiliente. Não vemos a possibilidade de mudanças políticas terem interferência tão grande por ser um braço econômico tão desenvolvido e relevante”