A diretoria do 4 de Julho relatou que quitou os salários atrasados do mês de Março. Os valores haviam sido reclamados pelos atletas desde o término da fase de classificação do Campeonato Piauiense. Os jogadores chegaram a denunciar durante este período que o clube deixou de oferecer suporte de alimentos e de recursos básicos. Seis jogadores, que preferiram não se identificar, e que atuaram pelo Colorado no estadual, permaneceram em Piripiri no aguardo do pagamento de salários atrasados.
- O presidente do clube afirmou que nosso contrato tinha encerrado e que não tinha mais obrigação de arcar com (nossa) alimentação. Recebemos ajuda de nossos amigos aqui da cidade, que são jogadores e estavam com a gente aqui no grupo. O pessoal da torcida ficou sabendo disso e trouxeram comida, compraram gás para gente. A situação fica até difícil em casa, para quem tem família, tem filho – afirmou um jogador que preferiu não se identificar.
Igor Barbosa, advogado do Colorado, explicou que o clube não possui nenhuma responsabilidade de manutenção dos jogadores após a rescisão e desconhecemos a situação relatada.
O Gavião recebeu há duas temporadas a quantia milionária de R$ 3,78 milhões em cotas da Copa do Brasil, Copa do Nordeste, auxílio emergencial da CBF e Prefeitura de Piripiri. O clube de Piripiri vai disputar apenas o Campeonato Piauiense.